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jul
Abandonando o filho com tranquilidade


“As ‘caixas’ são encontradas do lado de fora de hospitais ou centros de saúde. Dentro dela, o pai ou a mãe que abandonar o filho vai encontrar ambiente aquecido e colchão forrado com lençóis limpos. Sensores na cama avisam às enfermeiras que uma nova criança chegou.


O debate em torno da Baby Box é intenso, como não poderia deixar de ser, dada a essência moral e ética do assunto e o que dispõem as leis de cada país. A Holanda, por exemplo, protege a mãe que abandona o filho, mas, na Inglaterra, a ação é considerada crime.

Na Alemanha, por sua vez, pais que rejeitam os filhos, e se arrependem, podem levá-los de volta. Se isso não acontecer dentro de 8 semanas, a criança é liberada para adoção.

Maior crítica do assunto, as Nações Unidas afirmam que o uso das Baby Boxes viola o artigo 8 da Convenção dos Direitos das Crianças, que lhes assegura o direito de conhecer a própria identidade.

Nos últimos doze anos, mais de 400 crianças foram abandonadas nas Baby Boxes europeias.


Diante da realidade, e de tantas notícias sobre recém-nascidos brasileiros encontrados em latas de lixo, a ideia das Baby Boxes ainda me soa estranha, mas certamente mais segura para seres cujo primeiro grande desafio será, com poucos dias de vida, sobreviver ao abandono.

Não educa o filho, deixa ficar vadiando na rua o dia inteiro… Dá nisso!!! Sai por aí trepando e depois joga a criança em qualquer lugar.

Será que essas caixas ajudariam ou serviriam como um incentivo aqui no Brasil?

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