28
set
Mais uma semana se passou e chegamos na quarta-feira com o Cidades do meu Brasil, prontinho para zuar dos municipios brasileiros, portanto levem na brincadeira meu povo!

A cidade de hoje num deveria ser considerada capital já que só se desenvolveu graças ao estado do Mato-Grosso. Vamos falar da cidade satélite de Cuiabá, aquela cidade que a muito tempo atrás quis aparecer e se tornar capital, fez escandalo e dividiu o estado, Campo Grande, que de grande só tem o nome!

Esta cidadela foi inaugurada graças a um mineiro chamado Zé Pereira que voltando do Paraguai, resolveu montar uma barraquinha de camelo na beira da estrada, aonde as pessoas paravam pra comprar seus produtos se desenvolveu tanto que se transformou na rodoviaria de Campo Grande, que diga-se de passagem parecia um estacionamento debaixo de uma ponte. Hoje construiram uma moderninha, mas num adiantou pra nada, pois nunca terão a copa de 2014! HAHA!

Campo Grande tem a energia elétrica mais cara do Brasil e uma das três mais caras do mundo, devido a um projeto pioneiro que utiliza açúcar ao invés de fios de cobre para conduzir a energia. Esse é o motivo pelo qual o fornecimento é interrompido toda vez que chove.

O meio de transporte de Campo Grande é a tal das “croizinhas”, ou pra você que é normal, deve conhecer como bicicleta ou bike e mesmo assim tem um transito do caramba na tal da Afonso Pena.

Apesar de não existirem favelas em Campo Grande, existem favelados. Há, na periferia, a categoria dos “Malacos”, os quais podem ser sub-divididos em maloqueiros, pilacos, favelados, vida-lokas entre outros. Seus principais habitats incluem, mas não se limitam a bairros como Moreninha, Zé Pereira, Jardim Aeroporto, Aero Rancho, Vila Carlota, Nova Lima e Santa Emilia. Podem ser facilmente avistados ouvindo músicas do Racionais MC’s e têm o sonho de viver na “vida do crime” – como vivem alguns dos favelados de São Paulo, como dizem as letras das músicas. Alias, o tal do Campo- Grandensse é um povo estranho, fica na aula cutucando uma espinha que não existe sempre quando esta boiando nas aulas.

Os habitantes dessa cidade são conhecidos pela sua criatividade, principalmente nos apelidos, todo guri de olho puxado é conhecido como Japão. Todo guri nascido na fronteira é conhecido como Paraguai. Ou se é nativo é chamado de Bugue, Bugre ou Helder.
Segundo o censo de 2009: A cada 20 campo-grandenses, 1 é nativo, 1 é japonês, 1 é libanês, 1 é gaúcho, 1 é paulista, 5 são nelore e 10 são capivaras.

Se um dia você tiver a infelicidade de ir pra Campo Grande eis os “pogramas” pra se fazer:
– Ir pra avenida Afonso Pena todo domingo de carro, ver as brigas dos maloqueiros, beber bolha e fumar madeira e ver capivaras do lado do seu carro.
– Ir no parque e ver capivara, preá e boi
– Andar de frescuzinhus (ui) na compania de uma capivara.
– Ver um agroboy se gabando quanto a compra da sua botina de couro de capivara
– Ir ver capivara no Lago do Amor e acabar levando carrapatos.
– Ir na estátua do indio caindo do cavalo e ver capivaras
– Zuar dos caras porque a cidade não foi escolhida pra copa de 2014, mesmo eles sendo a capital das capivaras!
– Ir no Mercadão Municipal: Onde você come o pastel e o japonês só te avisa que a azeitona tem caroço depois que você morde a própria e ainda encontrar capivaras.

Você acha que eu to exagerando a respeito das capivaras? Já viu o video acima? É uma cena comum é tão comum que tem um parque pra você levar sua capivara de estimação pra passear olha aqui e se quiser tem varias noticias de capivaras em Campo Grande aqui tá ok, ok é um parque nacional pra capivaras…

https://www.calangodocerrado.net/wp-content/uploads/2011/09/1309428236_72233958_2-Terreno-Lote-Residencial-Morada-de-Campo-Grande-Cariacica-Espirito-Santo-Cariacica.jpg
Cartão postal de Campo Grande

Eu sinceramente acho melhor você vir pra Cuiabá, mas se quiser pode ir “pá campu gandi” perde tempo, pode ir…

Até semana que vem com um novo Cidades do Brasil, edição Salvador – BA
E não poderia esquecer de mandar um salve pro meu grande amigo Helder Borges

kkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Os textos são baseados em “pesquisas” do Desciclopédia

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